domingo, 28 de janeiro de 2007
sábado, 27 de janeiro de 2007
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
Os cafes que Frequentava Cavaco Silva
Café Canas e Ruacaná
Canas e Ruacaná, estes são os nomes dos dois cafés de Campo de Ourique onde o Presidente da República passou diversas tardes de estudo e conversa nos anos 60, quando ainda era universitário.
Se ao Canas, apesar de renovado, continuam a ir muitos estudantes e pessoas das letras, já no Ruacaná apenas a memória sobra do tempo de Cavaco.Cavaco Silva disse domingo, no aniversário dos 225 anos do café Martinho da Arcada, que passou muito tempo nas mesas de café do Canas e do Ruacaná a estudar, a fazer o Totobola ou a discutir cinema.
Mas, o que sobra hoje do Canas e do Ruacaná de que Cavaco se lembra?Quase centenário, o Café Canas fica situado na Rua Saraiva de Carvalho e continua a receber diariamente um batalhão de estudantes. "Costumam vir cá almoçar todos os dias, até temos um menu estudante que custa apenas 4 euros", disse ao DN Elsa Santos, empregada de mesa. "Estão cá muitos jovens a estudar ao fim da tarde e depois voltam cerca das 22.00", rematou a funcionária.
Nos anos 60, o Canas viveu a sua época de ouro com muitos estudantes a encherem o estabelecimento comercial. Apesar de não se lembrar de Cavaco Silva, em especial, João Bastos, que é cliente da casa há 60 anos, recorda-se bem do ambiente da altura. Naquela época "havia sempre muita gente a estudar", relata o cliente habitual.Orgulhoso da casa que gere, António Justo diz que "o Canas agarra naquilo que já foi, na sua história, para se ajustar às necessidades actuais".
O gerente diz ainda que a casa sofreu altos e baixos ao longo da sua vida, mas que entre os momentos altos, houve dois: o actual e o tempo em que Cavaco frequentava o café. Esplanada rodeada por canas . As canas que dão nome ao café vêm de um tempo que Cavaco Silva conheceu, quando o então estudante se reunia lá com os colegas e se sentava numa esplanada que era rodeada por canas. Essa divisão, hoje em dia, é uma sala de refeições coberta e tem um design moderno e acolhedor. Os clientes do Canas são muito diferentes, vão desde os jovens estudantes até idosos.
O famoso café de Campo de Ourique é frequentado por conhecidas pessoas das artes e letras portuguesas e por professores universitários que vão ao Canas fazer almoços demorados que se estendem por quatro horas. "No Canas, as pessoas estão o tempo que quiserem", diz o gerente da casa.
O mesmo se passava nos anos 60, quando o actual Presidente bebia uma bica e usava uma mesa a tarde inteira.Ruacaná sem estudantesO Canas mudou muito desde os anos em que Cavaco lá passava as tardes, mas continua a ser um ponto de encontro para estudantes.
Em contrapartida, no Ruacaná tudo mudou. Foi fundado em 1952 e fica na Rua Almeida e Sousa, a mesma rua em Campo de Ourique onde o chefe do Estado tinha o seu pequeno apartamento de estudante.O sócio-gerente do café, Paulo Lopes, conta que, naqueles tempos, os estudantes eram muitos no seu estabelecimento: "A juventude migrou. O Ruacaná é um espelho da própria cidade. Quem vem aqui são os mais velhos."
in DN online
21 de Janeiro
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
Campo de Ourique Petição Publica Contra COBRO ABUSSIVO da Banca
PETIÇÃO PUBLICA CONTRA A BANCA
Só para fazer levantamentos no Multibanco vão passar a cobrar-nos 1,50 € (300 escudos em moeda antiga). Só nos resta voltar a meter o dinheiro debaixo do colchão (roubados por roubados, antes por quem precisa), investir num cofre bem forte, ou voltar a usar cheques, para obrigar os bancos a contratarem mais pessoal para os balcões ou abolirem estas taxas indecentes. É tudo uma questão de hábito. Dantes não havia multibanco e a vida funcionava na mesma, não era?
Assinem em LETRAS BEM GORDAS e reencaminhem para o maior número de pessoas: está na altura de dizer NÃO.
Assina a petição contra as inaceitáveis taxas de Multibanco e passa a informação para os teus contactos:http://www.PetitionOnline.com/bancatms/
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
Campo de Ourique Simone de Beauvoir
A Luta Continua....
O QUE RESTOU DE SARTRE E SIMONE
A mítica Paris do casal-símbolo da liberdade é revisitada em álbum de fotos na França Paulo Roberto Pires 02.03.2002fragmento extraído do Caderno Idéias Jornal do Brasil (versão impressa)
Sentados num banco de pedra no Jardim do Carroussel, praça diante da entrada principal do Louvre onde hoje se erguem as polêmicas pirâmides de vidro, Jean-Paul-Charles-Aymard Sartre e Simone-Ernestine-Lucie-Marie Bertrand de Beauvoir decidiram firmar, em 1929, um contrato de dois anos. Quem propôs foi ele, aos 23 anos um brilhante e indisciplinado aluno da École Normale Superieure, passagem obrigatória de dez entre dez grandes intelectuais franceses. Segundo ela, que tinha 21 e também pleiteava uma agrégation em filosofia, a proposta era clara: "Entre nós, trata-se de um amor necessário: convém que conheçamos também amores contingentes." Se esta cena chega até hoje com tamanha riqueza de detalhes é porque seus protagonistas assim o desejaram. E, mais do que isso, deliberadamente fizeram de suas vidas uma daquelas narrativas fundadoras: Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, sinônimos de intelectual, existencialismo, engajamento, liberdade e liberação.
Nesta história, hoje é impossível — e sobretudo inútil — separar obra de vida, mito de verdade, existência de aparência. Sartre & Simone são quase uma entidade e, por isso mesmo, só podem ser medidos pelas escalas da paixão, da adoração ao ódio com paradas obrigatórias na herança de suas obras, esta concreta, para a filosofia contemporânea, a militância socialista e o feminismo. Num destes extremos está Le Paris de Jean-Paul Sartre et Simone de Beauvoir, álbum luxuoso de Jean-Luc Moreau (texto) e Bruno Barbey (fotos) que refaz a geografia dos dois na cidade em que "nasceram, viveram e morreram".
No outro, o acerto de contas em que Bernard-Henri Lévy faz no ensaio O Século de Sartre. No centro de tudo, se é que é possível localizá-lo, o Sartre "ele mesmo", livre de comentadores, na primeira versão brasileira completa da Crítica da Razão Dialética, a mais alentada obra de sua maturidade, publicada originalmente em 1960.
O "amor necessário" que uniu por 50 anos Sartre e Simone era, na verdade um ménage-à-trois. Não pelos incontáveis amantes que de comum acordo freqüentaram as vidas de um e de outro até o fim. O terceiro e permanente vértice do triângulo foi, sem força de retórica, Paris. E um perímetro bem definido da cidade que mais concentra fantasmas literários em todo o mundo: seus domínios abrangiam um jardim (o Luxemburgo) e algumas dezenas de ruas em tomo dele, dos bairros de Saint-Germain-des-Prés a Montparnasse. "Se considero a linha geral de minha vida, ela me impressiona por sua continuidade", escreve Simone no último volume de suas memórias, Balanço Final (Tout compte fait). "Eu nasci, eu vivi em Paris: mesmo nos anos passados em Marselha, em Rouen, continuei ancorada lá." Partindo destas e de outras anotações — principalmente das memórias da autora de O Segundo Sexo, mais generosa em confissões —, Jean-Luc Moreau montou os itinerários visuais de Le Paris de Jean-Paul Sartre et Simone de Beauvoir.
O livro das Éditions du Chêne faz uma montagem da Paris de ontem e de hoje para mostrar como o primeiro "casamento aberto" da história foi fiel em sua obsessão pela cidade. As imagens da cidade nas décadas de 20 e 30, "anos de aprendizagem" de um e de outro, vêm em sua maioria da insuperável objetiva de André Kertész em belos detalhes da vida em Montparnasse como uma cena de rua, uma chaminé ou o flagrante jornalístico de uma lavanderia. São as imagens-cenário do livro, sempre comentadas pelas tomadas em cor, contemporâneas, de Bruno Barbey. Cliques anônimos dão conta dos personagens na época, também retratados, como não poderia deixar de ser, em seus portraits clássicos de Henri Cartier-Bresson.
Entre bibliotecas, livrarias, cafés e cabarés, os jovens Sartre e Simone começam a tecer os laços, que se mostrariam indiscerníveis, entre vidas e obras. Ao lembrar 1946, quando passou a dividir com a mãe o famoso apartamento da Rue Bonaparte — de onde via a igreja de Saint-Germain, o café Les Deux Magots e a praça que foi rebatizada em sua homenagem e de Simone — Sartre dá a medida da importância da cidade em sua vida: "Até então sempre vivi no hotel, trabalhei no café, comi no restaurante e isso era muito importante para mim, o fato de não ter nada. Era uma forma de saúde pessoal; eu teria me sentido perdido — como se sentia Mathieu — se tivesse tido um apartamento meu, com móveis e objetos pessoais."
A poucos metros de seu balcão da Bonaparte; estavam as caves de "má reputação" para a provinciana Paris dos anos 40, onde o existencialismo se difundia como uma moda e o jazz, via bebop, começava a invadir a cidade. Eram as noites em que o Sartre pianista amador atravessava ao lado de Boris Vian, o romancista, compositor e trompetista que fez uma deliciosa trilha sonora destes anos loucos em músicas como Je suis snob ou Fais-mal à moi, Johnny. Também ali, cercado por um entourage que ia de Albert Camus (antes da briga que os separou para sempre) a Juliette Greco, articulou a fundação da revista Les Temps Modernes, um dos marcos da radical politização de sua atuação pública dos anos 50 aos 70.
O casal sempre morou em apartamentos separados. Simone, inicialmente, vivia num studio na Rue de la Bûcherie, rua onde funciona hoje a livraria Shakespeare & Company (ponto intelectual da Paris de Hemingway e James Joyce), com generosa vista para a Notre Dame, o que impressionou muito seu "marido" americano, o Nelson Algren de O Homem do Braço de Ouro. Em seus últimos anos, ela voltou para Montparnasse onde nascera, ocupando um studio duplex com vista para o belo cemitério onde seria enterrada no mesmo túmulo de Sartre. O filósofo, por sua vez, depois de ter o apartamento atingido por duas bombas, também transferiu-se em 1962 para as imediações do cemitério.
Faziam dos restaurantes clássicos da região seu refeitório. Eram figurinhas fáceis no Dôme e sobretudo no La Coupole, cenário de uma das melhores fotografias do livro, de autoria do próprio Bruno Barbey: em 1969, já marcados pela idade, dividem uma mesa e um jornal como pacatos velhinhos parisienses. Difícil acreditar que são os mesmo que, depois das revoltas de maio — "68 chegou um pouco tarde para mim", dizia um Sartre alquebrado — passam a militar na esquerda radical, em manifestações de apoio a operários e sindicalistas. Depois da morte de Sartre, em 1980, Simone não perdeu a verve e é notável sua fotografia, altiva e sorridente, numa barulhenta manifestação pela legalização do aborto.
Em tudo e por tudo, Le Paris de Jean-Paul Sartre et Simone de Beauvoir mitifica ostensivamente o casal. Reflete, ainda que de forma light e charmosa, o peso histórico que um intelectual como Bernard-Henri Lévy suporta com dificuldade. No dia 19 de abril de 1980, quando tinha 30 anos "e um bom lote de entusiasmos, de ilusões, de decepções", Lévy estava entre as 50 mil pessoas que foram ao cemitério de Montparnasse se despedir de Sartre. Como o diretor Claude Lanzmann disse a Simone, com quem dividiu o comitê da Temps Modernes (que edita até hoje) e um casamento bem à la Beauvoir, o enterro foi "a última manifestação de 68". Como nas revoltas dos "sessentaoitistas", Lévy estava lá movido por sentimentos vagos, sem saber muito bem por que: "pouco importava, ficou claro, saber se eu havia amado ou detestado Sartre, ou ainda, se o havia amado apesar de o detestar, ou mesmo o inverso. Contavam apenas aqueles sentimentos controversos que ele inspirava, em sua época e que, sobretudo, insuflava."
Paulo Roberto Pires é editor de cultura do site nominimo.ibest.com.br
Este texto foi copiado de http://www.simonebeauvoir.kit.net/artigos_p04.htm
Cavaco Silva lembra o Campo de Ourique dos seus tempos de Estudante
Cavaco recorda no Martinho da Arcada os tempos de Estudante
Segundo reportagem do semanário SOL, "O Presidente da República recordou este domingo o tempo em que morava num quarto alugado e estudava nos cafés de Lisboa, obtendo nos exames da universidade resultados «bastante razoáveis», a propósito dos 225 anos do café Martinho da Arcada.
Convidado para a sessão comemorativa dos 225 anos do Martinho da Arcada, café que foi frequentado por figuras como Fernando Pessoa, o Presidente da República, Cavaco Silva, aproveitou, no seu discurso, para lembrar os tempos de estudante universitário.
Cavaco Silva saudou os presentes no almoço comemorativo, como o cineasta Manoel de Oliveira, «em particular os proprietários, os membros da família Sousa», e referiu que um dos governos que liderou contribuiu no final dos anos 80 «para a recuperação desta casa».
«Eu compreendo bem que Fernando Pessoa tenha passado aqui muitas e muitas horas da sua vida escrevendo poemas. Nos tempos em que eu era estudante, nos anos 60, vários cafés de Lisboa eram vistos como espaços privilegiados para os jovens», afirmou.
«Principalmente aqueles que viviam em quarto alugado, como era o meu caso. O meu quarto alugado era em Campo de Ourique, aliás, bem próximo da Casa Fernando Pessoa», acrescentou, contando que ficava no café «na parte da tarde, todos os dias, durante horas a fio».
Cavaco recordou que se sentava com os colegas nos cafés Canas ou Rucaná e que aí se preparavam para os exames e «se preenchiam os boletins do Totobola, se apresentavam as últimas anedotas, se lia o jornal e se discutia os últimos filmes».
O único consumo era «a bica» e «quando era no princípio do mês, a meio da tarde ainda havia dinheiro para o lanche, que normalmente era um iogurte ou um copo de leite acompanhado de uma torrada ou de um queque», relatou.
O único consumo era «a bica» e «quando era no princípio do mês, a meio da tarde ainda havia dinheiro para o lanche, que normalmente era um iogurte ou um copo de leite acompanhado de uma torrada ou de um queque», relatou.
«E foi assim que me preparei para a quase totalidade dos exames até ter sido chamado para a tropa. O método, pelos vistos, não foi mau. Os resultados conseguidos foram bastante razoáveis», concluiu o chefe de Estado.
O Presidente da República terminou o seu discurso considerando que «o convívio nos cafés continua a ser uma marca inquestionável do espaço europeu, uma marca indiscutível da cidade de Lisboa», e fazendo votos para que o Martinho da Arcada «continue durante muitos e bons anos a servir, como até aqui», a capital.
domingo, 7 de janeiro de 2007
quinta-feira, 4 de janeiro de 2007
Club Campo de Ourique ...História do Futebol Português
O Blogue
Recordes da Bola
Publicou este artigo excelente que copiamos na integra para o nosso e deixamoso contacto.
"História do Futebol Português "
Uma viagem no tempo, para percebermos como foram os primórdios do futebol português, e como se escrevia naquele tempo, por isso, mantive o texto tal como foi publicado no jornal “Os Sports Ilustrados” de 5 de Outubro de 1910.
Club Campo d’Ourique
(Um clube, que se ainda existisse, seria o mais antigo, do futebol português)
Na nossa galeria de clubs sportivos cabe hoje a vez ao Club Campo de Ourique, cuja historia é muito interessante no nosso meio desportivo.
Na nossa galeria de clubs sportivos cabe hoje a vez ao Club Campo de Ourique, cuja historia é muito interessante no nosso meio desportivo.
O club fundou-se em 1896, sendo constituido exclusivamente por individuos residentes em Campo d'Ourique, entre outros os irmãos del Negro, Carlos d'Abreu, Jorge Aldim, Levy Jenochio, Raul Pereira, etc. Desenvolveu-se apesar da apathia e desorganisação dos outros grupos de foot-ball, que poucos eram ao tempo, até que em 1902, depois de um match memoravel com o grupo Eagleson, constituido pelos melhores elementos d'esse tempo, (Emilio, Couto, Silvestre, Personio, David, irmãos Bentes, Charles Etur, Eagleson, Vieira e Garrido) se impõe e passou a exercer uma activa e decisiva influencia na propaganda de foot-ball, já porque aggregara jogadores como Manuel Móra, Albano dos Santos, José Netto, irmãos Bentes, Dr. Bonhorster, Pires, José Diniz, Alfredo Viegas, José Escrivanis, Candido Silva, irmãos Berneaud, Henriques, back do actual Sport Lisboa e Bemfica, irmãos Shirley, Augusto Freitas, Urbano de Castro, Silva Monteiro, Jacob Freitàs, Thadeu Monteiro, etc, etc, já porque era o unico club lisbonense que então ousava lançar desafios ao Lisbon Crichet Club (1904 e 1905) servindo assim de exemplo, estimulo e incentivo aos outros jogadores, para se agruparem e fundarem novos clubs,
De facto, em 1905 apareceu a desafiar o C. C. O. o Grupo de Sacavém, capitaneado por Charles Etur. Foram dois bellos matchs jogados no Campo das Salesias, presenceados por numerosa gente, que se enthusiasmou com as diversas phases do jogo.
Mezes depois, fundavam-se o Colonial Company e Sport Lisboa, com quem os teams do C. C. O. jogaram diversos matchs.
Carlos Villar, chegado d'Africa e já então socio do C. C. O., era um enthusiasta admirador da obra de propaganda do seu Club, á qual tecia rasgados elogios.
Em 1906 desagregam-se alguns elementos do C. C. O., e, conjunctamente com outros, fundaram a Cruz Negra. Carlos Villar, que egualmente se demitte, funda o Club Internacional de Foot-Ball. Não deixou, contudo, o C. C. O., com a deserção d'estes elementos de existir, muito embora d'ella se resentisse.
Tendo-se dissolvido a Cruz Negra, voltam aos teams do Campo d'Ourique os jogadores que d'elles tinham sahido, continuando a disputar varios matches, os mais importante dos quaes foram jogados contra o C. I. de F. e S. L.
Em 1908-1909 fundou-se o Grupo Imperio e, novamente, jogadores do C. C. O. sahem para irem fazer parte dos seus teams. Ainda d'esta vez o C. C. O. não desanima e tendo havido, dissenções entre a Direcção do Grupo Imperio e os antigos jogadores do C. C. O., estes são reintegrados no seu antigo Club.
Em 1910 inscreveu-se na Liga Portugueza de F. B. e a maneira como se apresentou e jogou é do conhecimento de toda a gente, jogando ainda fóra da Liga varios matches com o 1º team do C. C. O.
Como se vê, o C. C. O. é um Club de bellas tradicções, que muita gente desconhece, porque em tempos os jornaes não attendiam ao sport, como se o sport fosse um assumpto sem importancia.
O Club Campo d'Ourique contêm elementos que cultivam de tal maneira os sports que se destacam notavelmente, como os irmaos del Negro, Jorge Aldim, Álvaro Ferreira, Levy Jenochio, Carlos d'Abreu, J. Costa Pires, A. Moraes, etc, campeões na lucta, no remo, na esgrima, gymnastas, athletas, etc, além de foot-ballers.
Vive o Club ha 14 annos! 14 annos de propaganda, de enthusiasmo. E' portanto o C. C. O. o mais antigo Club portuguez de foot-ball, com séde em Lisboa, e um dos que melhor tem resistido aos embates da adversidade.
Já está inscripto para o torneio da Associação Foot-ball de Lisboa, da epoca 1910-1911. Vae com três teams, o que é mais uma prova da sua vitalidade
quarta-feira, 3 de janeiro de 2007
terça-feira, 2 de janeiro de 2007
Livraria Antiquária de Campo de Ourique
A ANTIQUARIA DE CAMPO DE OURIQUE
A Antiquária de Campo de Ourique era uma antiga papelaria ( Moderna) do bairro que por volta da década de 80 se transformou em livraria. Situada na Saraiva e Carvalho, ladeada pelo Canas e pela farmacia, junto da paragem do 28. nesta Livraria encontra de tudo: livros, pinturas,gravuras,cartas,mapas,pautas musicais, cerâmica, etc.
Frequentada por estudantes, professores, coleccionadores, diplomatas ou simples vizinhos que gostas de admirar as antiguidades das pinturas ou comprar romances dos clássicos a Antiquaria faz jus ao seu nome.
Dona Crisálida Filipe, a sua dona , conhecedora do ramo pode ajudar a encontrar nas prateleiras àquelas coisas que procura. Eu vi estas pinturas nas montras que deixo para graficar esta referência.
Livraria Antiquária de Campo de Ourique
Rua Saraiva de Carvalho,145-E
1350- 300 Lisboa
Tele. 213965579
TM 968021625
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