quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Campo de Ourique ... Os Trabalhos de Mafalda Felix Santos





Mutilação Genital Feminina


Os Trabalhos de Mafalda Felix Santos



Mafalda Santos, Jornalista e Pós-Graduada em Criminologia tem dedicado a sua atenção a esta problemática que afecta milhões de mulheres por este mundo. Os seus trabalhos contribuem para denunciar este drama, e através das suas conferências motiva estudantes e profissionais a refelectir e pesquisar sobre o assunto.


Tiramos do seu blogue coisas minhas algumas passagens convidando os que se preocupem com esta temática para que visitem os seus trabalhos, nomedamanete Mutilação Genital Feminina – problemática no século XXI

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" ..... Apesar da OMS condenar veemente a atitude/postura destes profissionais de saúde a medicalização continua a ocorrer e os profissionais defendem-se alegando que a mutilação será sempre feita, independentemente das condições em que é realizada, por isso estes “oferecem” as condições básicas.Segundo, também, a OMS a prática da MGF medicalizada surge em consequência do particular ênfase que as primeiras campanhas para erradicar a mutilação dava às implicações para a saúde, o que terá dado a ideia errada de que se a mesma for feita em condições médicas óptimas acarretará menos problemas para a vida destas raparigas.
Um caso de sucesso. Waris Dirie, na foto, conhecida modelo da Somália, foi vítima da MGF aos 5 anos, tendo fugido aos 13 para Londres, aos 18 torna-se modelo e é em 1997 que publica o seu primeiro livro “Desert Flower” onde conta a sua história pessoal. Ainda em 1997 é nomeada Embaixatriz Especial para a Eliminação da MGF, pelas Nações Unidas. Hoje em dia é responsável pela fundação que tem o seu nome através da qual procura combater e erradicar a prática da MGF, fazendo um trabalho junto dos governos ocidentais através de manifestos.Estratégias da UNICEF. A UNICEF propõe-se desde há bastante tempo contrariar este tipo de ritual de transição substituindo-o por outros que não incluam qualquer tipo de danos físicos. A estratégia passa por acompanhar holisticamente as comunidades e fomentar campanhas de consciencialização das mesmas. Torna-se necessário intervir na educação das mulheres e das crianças por forma a imprimir nestas um acréscimo de poder na medida em que o poder está concentrado nos homens, quer no que ao dinheiro diz respeito, quer nas decisões referentes à saúde das próprias mulheres. Acelerar a mudança social e criar as condições necessárias para que as mulheres se consciencializem da extensão dos seus direitos é um passo urgente e necessário..."



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