sábado, 30 de dezembro de 2006
Campo de Ourique A Morte de Sadam
segunda-feira, 25 de dezembro de 2006
domingo, 24 de dezembro de 2006
sábado, 23 de dezembro de 2006
sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
Campo de Ourique ... Queremos Mentiras NOVAS
Finalmente algum vizinho no Governo se lembra do bairro de Campo de Ourique. Os outros que por lá passaram não deixaram nada, a não ser alguns miseráveis subsídios que não responde às necessidades.
Curiosamente Campo de Ourique se encontra a poucos metros do palacio do Governo e alguns minutos do Parlamento.... Estamos sempre proximos do poder.
De certeza que os anos que se seguem vão ser anos de grande azáfama para as construções de obras públicas e privadas no bairro e, o contexto não será para menos. Portugal assume a presidência na Europa e vem mais capitais. Quando a esmola é muita....
Mas não seremos negativos, teremos uma biblioteca ( adeus ao cinema Europa) e outro equipamento social vítal. Oxalá que se cumpram os planos, desejamos com força isto.
Foi anunciado pelo nosso vizinho, Francisco Nunes Correia, Ministro do Ambiente, que se tem evidenciado por defender o património ( Cumprir protocolo de Quioto ), as novas transformações que terão inicio no proximo ano no vale de Alcantara.
Diversos jornais noticiaram as Obras na ETAR de Alcântara beneficiarão 800 mil habitantes
Esperamos que isto se cumpra !!!!
As Prostitutas Assassinadas Na Inglaterra ....
A Guerra do Irak em Dolares Por Minuto e por Segundo
Campo de Ourique ... A Tangente
Se esta aflito de euros para este natal e quer presentear os outros, ou você próprio, ou talvez vender a suas coisas que considera inúteis na sua casa, combine preço com o senhor Moreria.
A Tangente
Rua Almeida e Sousa,27-A- CV
1350 007 Lisboa
Telefone 21390 87 62
TM 96 41663 64
quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
Campo de Ourique..Fado Triste

Fado Triste ...
Canta-se o fado na Tasca do Onofre. Quem canta é Clarimunda, redondíssima mulher dos seus quarenta, de expressão inquieta e de tristeza grande. À viola Chico Lombriga acompanha distraído pensando em Lola, enquanto na guitarra César Alfinete tenta não perder o tom, disfarçando sem sucesso a crescente surdez que o ataca.
Clarimunda é triste. A assistência é triste. Até os olhos do Touro cuja cabeça embalsamada enfeita a parede, parecem tristes. E o caso não é para menos. Só um coração de pedra não estremeceria ao ouvir aquele fado que descreve em pormenor o drama de Simão morto à facada no registo civil, quando se casava com Túlia, a mulher que amava e que o matou ao dizer o “sim”.
Ela não era Clarimunda mas sim Eufrásia, duas vezes casada, duas vezes viúva, mãe de filhos desaparecidos, talvez avó, expresidiária. Clarimunda fora a sua irmã gémea, falecida há dez anos em sua casa quando morava na rua das taipas. Nessa altura Eufrásia cheia de dívidas, perseguida pela polícia, aproveitara a ocasião e fizera-se passar pela irmã. E assim morreu Eufrásia e Clarimunda continuou viva. Malaquias ouviu, ouviu e nada disse. Apenas uma lágrima furtiva lhe desceu a face gorda indo morrer nas rugas do queixo. No dia seguinte Malaquias partiu e até agora não deu mais notícias. Só os telegramas e as rosas, nada mais.
E os anos passaram. Clarimunda continua a cantar o tristíssimo fado do Simão. Anda agora mais alegre. Conheceu um americano velho e rico, com quem pensa casar. Eis quando no dia 23 de Março de 1987, é surpreendida por uma notificação do Tribunal. Hermínia, irmã de Malaquias, intentara uma acção de anulação do casamento porque não quer que Clarimunda seja herdeira do irmão. Então, Clarimunda aconselhada pelo seu amigo americano, propõe uma acção de separação litigiosa de pessoas e bens, com fundamento no seu próprio adultério, cuja a causa atribui à ausência de Malaquias. Por isso pede que o marido seja declarado o cônjuge culpado. Mas em Maio desse mesmo ano, Malaquias morreu afogado na banheira, e é a sua irmã Duzolina que prossegue na acção.
Confesso que não sei o que sucedeu depois. Não posso terminar esta história.
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Dez de 1987
in "Historias de Um Professor de Direito"
Jorge Cabral, Lisboa APSS
Campo de Ourique ... Os Trabalhos de Mafalda Felix Santos

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Campo de Ourique... Como se Perde o Património Cultural do Bairro ?
Vieram as máquinas e em 3 tempos arrumaram o velho prédio em entulho, pedra, cascalho, tijolo. Os camiões da CML limparam os restos para evitar uma tragédia.
As colectividades, associação de paraquedistas e Sociedade portuguesa de espeleologia, foram realojadas num sítio periférico. A CML ao londo de anos teve tempo de resolver o problema, mas dilataram qualquer solução que permitisse o realojamento no bairro, num sitio nobre, como merecem as institições científicas.
Perdemos em termos de património cultural e científico, porque esta sociedade, possuidora de um expólio reconhecido, insistimos nisto, com investigadores de craveira, com publicações de estudos de excelência foi banida do nosso bairro. Ao longo da gestão de João Soares e depois com Santaba Lopes, emgonharam soluções vergonhosas com a complacença dos sectores mais "progressitas" do bairro. Será essa a sorte do cinema Europa ?
quarta-feira, 20 de dezembro de 2006
Campo de Ourique Livraria Lêr. Uma Tertulia de Lisboa
Quando se fala nas tertúlias literarias da cidade de Lisboa deve referirse obrigatoriamente esta, que funciona vivamente no nosso bairro, do contrário se cai na ignorância ou na banalidade frequente de quem não quer entender o que é a cultura.